Quem sou eu

Belém/Ribeirão Preto, Brazil
Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte

Aos que me visitam

Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.

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domingo, 23 de dezembro de 2007

De volta...

Retornar depois de sete dias longe de casa nos dá a sensação de um enorme vazio, uma confusão que passa com o tempo, mas que incomoda. Um misto de que ainda não se chegou por inteiro que a metade está aqui, mas a outra ainda não veio. Compartilhamentos experimentados só para os que vivem intensamente esse ir-e-vir.
Acabo de chegar. Foram dias entre Brasília e Pirinópolis, em Goiás. Motivos diversos provocaram essa viagem que vão desde a participação em um evento à necessidade de desestressar, de viver, de dar um tempo à cabeça e rever emoções.
Deixar a rotina e sair em busca de sonhos, de planos com prazos de vencimento limitados pelos dias e pelas horas, mas nem por isso menos intensos. Abandonar um pouco o leme, deixar o barco à deriva e permitir-se nem olhar a bússola.
A consulta com a médica que utiliza cogumelos no tratamento do aumento imunológico me fez muito bem. Voltei com a crença maior de que a minha trajetória será mais amena, que nada impedirá de eu viver mais um tempo e da forma intensa que sempre vivi. Não me basta viver, é preciso que a vida pulse em mim. Vou seguir o tratamento e junto com o que os demais médicos prescreverem, cuidar de mim com a mesma atenção que tenho feito até hoje.
Conheci novos lugares, revi pessoas queridas e deixei-me levar pela alegria do momento. Esqueci, durante boa parte desses dias, que há três meses meu mundo sofreu um forte abalo. Um nódulo de tamanho quase insignificante atravessou meu caminho e como a Pedra do Drumond tumultuou, perturbou, atravancou.
Uma pedra nodular superável, transponível. Vi nesses dias que posso viver sem pensar nela, quase ignorando-a. A felicidade ofusca o gosto amargo do medo.
Voltei melhor do que era há oito dias.
Isso é o que importa !!

3 comentários:

Anônimo disse...

Ah, quer dizer que vc andava por Pirenópolis... Eu queria me desestressar assim como vc!
Um beijãozão

Unknown disse...

Ufaaaa...estava ansiosa por saber o que estava acontecendo mesmo imaginando o quão gratificante seria esta viagem,não sei,intuição.Engraçado os caminhos dessa vida,e a oportunidade que temos de vivenciar o dolorido,o novo,o obvio,que por nossa conta deixamos passar...felizes de te ter e compartilhar contigo essa familia,essa passagem.Beijo.

Ruth Rendeiro disse...

Para o anônimo !
Não sei quem você é... Mas faça como eu : ignore o SE e vá !!
Vale a pena !
Beijão pra você também !