Esta semana foi bem movimentada. Estava ansiosa como uma iniciante com o recomeço do semestre. Novos alunos e uma nova disciplina (três no total agora ). Mas uma ansiedade boa, de quem está bem, de quem vai fazer o novo, vai ser avaliada, testada. Conhecer novas pessoas, tentar entender pelo semblante a expectativa particular de cada um, o que eles esperam de mim é sempre um grande desafio. São pessoas com interesses diferentes, histórias de vida únicas e que com o passar do tempo se permitem que eu as desvendem. Tenho sempre gratas surpresas. Algo que vai além daqueles contatos formais de aluno e professor. Sintonias, empatias que teriam acontecido em outros ambientes, mas que se fortalecem com a convivência semanal nas aulas e fora delas.
Dividir o pouco que acumulei ao longo desses anos é gratificante. Ali estão pessoas que em sua maioria não têm nenhuma vivência no mundo complexo da Comunicação. Desconhecem o que está nos livros e nos bastidores. É como se estivesse desnudando um mundo novo para eles. As curiosidades são infinitas, as decepções também, mas a minha paixão pela Comunicação, sobretudo essa que acontece nas instituições e ainda pouco conhecida em Belém, os motiva a ir em frente, a acreditar que podemos mudar, interferir de alguma forma.
E ontem o reencontro em sala de aula foi mais especial ainda. Retornei aos alunos que no semestre passado viveram comigo o momento da descoberta do câncer, que compartilharam cada dúvida no retorno, que se envolveram com a minha angústia. Fiquei sinceramente emocionada. Entrar na sala e encontrá-los foi um presente de Deus. Sempre imaginamos o mais grave, o mais complicado do que está por vir. Cheguei mesmo a pensar que não teria condições de dar aulas este semestre e de repente, 20 dias após uma demorada cirurgia estou lá. Sandálias de salto alto, bem disposta e durante duas horas e meia conversando com eles sobre Comunicação Integrada, sobre a importância da articulação entre os diferentes profissionais e áreas que fazem a Comunicação em uma organização e a relação dela com os demais setores.
Recebi beijos, abraços e sinceros sorrisos pela minha volta.
Fiquei feliz....
Quem sou eu
- Ruth Rendeiro
- Belém/Ribeirão Preto, Brazil
- Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte
Aos que me visitam
Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.
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3 comentários:
oba oba oba!!!!
fico1 muuuuuuuuuuito feliz com esse seu retorno!
Isso quer dizer que posso voltar a sonhar com uma vinda sua aqui para um trabalho com os pesquisadores, heheheeheh!!!
super beijo! Torço sempre por vc!!!
Katia
E eis a Ruth tomando posse,gosto dessa tambem ,e muiiiiito.Sei que o olhar e a sensibilidade maiiiiiiiiiiiiis apurada,foram trabalhadas entre lagrimas e sorrisos.Gosto dessa,gosto dessa.Seja muito BENVINDA.
Minha surpresa foi maior querida, jamais pensei que iria te encontrar, quanto mais antes de 1 mês da cirúrgia. Fiquei muito feliz mesmo em reve-la, pois sei que terei o seu apoio nesse último semestre e inclusive no TCC.
Bjokassssssssssssss.
Cláudia
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