Que o pós-operatório, mesmo da mais simples cirurgia é sempre muito doloroso, todos nós sabemos. Mesmo quando ele transcorre dentro do previsível.
Até a última terça tinha certeza de que tudo estava indo dentro da normalidade. Dores normais, incômodo exagerados na hora de dormir (só durmo de bruços), ausência de bons banhos, medicamentos em exagero, dependência demasiada das pessoas para fazer a mais simples tarefa. Mas tudo dentro do esperado.
Um frebão de mais de 39º, por volta das 13horas bagunçou o script. Procurei imediatamente os médicos que apostaram de imediato em uma faringite decorrente ainda do entubamento que tanto irritou minha garganta. Estava com tosse. Tudo contribuindo. Troca de antibióticos, entrada de novos medicamentos, saída de outros. À tarde a drenagem demasiada de secreção na mama direita indicava que era mais além da faringite.
A constatação chegou ontem com a consulta à cirurgiã plástica: a mama direita, a sadia, a que apenas participou como coadjuvante e pegou carona para se embelezar, rejuvenescer, estava com problema. Hematomas tinham se formado internamente, provavelmente em função de medicações que tomei no tratamento do fígado e que “afinaram” o sangue. Essa inesperada e malfada novidade está exigindo de mim uma dose maior de coragem. Eles estão sendo retirados com seringas a partir da introdução, ultradolorosa, de uma agulha no local. O alívio é imediato, mas como dói ....Demais mesmo !!
Felizmente sinto otimismo na médica e espero que em breve tudo isso seja só um lembrança. Não muito doce, mas uma lembrança.
Enquanto os exames complementares não chegam, fico ainda na expectativa sobre quais os passos seguintes. Quantas quimios (elas acontecerão ?), quantas rádios ?
E os meus planos, quantos terei ainda que adiar ?
Interrogações... interrogações...
Quem sou eu
- Ruth Rendeiro
- Belém/Ribeirão Preto, Brazil
- Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte
Aos que me visitam
Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.
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