Mais do que comer a deliciosa salada do Alessandro e Ellen, rir das presepadas do Fernando Jares (a homenagem a Anete ausente foi hilária), abraçar a Andreá Cunha e a Érika, conversar com a Juliana, Samira, Alexandre, ouvir o Rogério comentando mais uma matéria da Rede Record gerada aqui, ontem a nossa confraternização foi uma ratificação de que podemos fazer amigos após os 40.
Espontânea, verdadeira, intensa, alegre, muuto, muito divertida e tão barulhenta quando os periquitos do CAN (a Élida não veio !!), a nossa reunião, embora singela e sem nenhuma sofisticação, primou pelo explícito carinho. É claro que temos mais afinidades com um do que com outro. Isso fica evidente quando se vê o Alexandre e a Samira juntos, a Ellen e o Alessandro, eu, a Érika e Andrea. Mas o grupo lateja cumplicidade e fraternidade.
Tivemos direito a tudo ontem : ao amigo invisível com características pessoais ditas ao contrário. Um exercício para o mal de Alzaimher. Parece simples, mas é muito complicado. Tive que dizer que a Érika é séria demais, chata demais, carrancuda demais, deselegante, feia, mal humorada, burra e que vive viajando para lugarezinhos simplórios como Miami (perdeu até um módulo por causa disso!). A minha amiga ganhou um dos livros que mais recomendo para quem é da área de Comunicação: a Era dos Escândalos, do Mário Rosa. E recebi em troca dois presentes: a Erika de novo como minha amiga e um belo livro. Superamiga, duas vezes amiga. Brindamos a feliz coincidência. Ganhei uma preciosidade: o livro que reúne as fotografias de Lévi-Strauss quando ficou pelo Brasil e países próximos na década de 30. Um passeio pela Amazônia ainda bela, intocável e com seus habitantes primeiros. Os índios ainda nus, sem antenas parabólicas ou calças jeans, celulares, motos e drogas.
Rimos muito. Nem senti vontade de beber. Não cheguei nem a uma taça. Fiquei bêbada de alegria, de companhia, de felicidade. Dormi serena e agradeci a Deus por ter me guidado em direção a esse grupo, por ter reunido essas pessoas a minha volta neste momento da minha vida, por ter estado com eles todo esse tempo.
Acertamos que nos encontraremos a cada dois meses. Fielmente !! Não queremos perder essa preciosidade da descoberta, do reencontro.
Amigos que chegam na maturidade e que de alguma forma estão substituindo outros. Alguns que me decepcionaram, que não estão mais do meu lado ou que apenas abdicaram do papel de amigo.
Tim-tim a vocês, amigos de sala de aula que agora extrapolam e invadem a minha vida.
Quem sou eu
- Ruth Rendeiro
- Belém/Ribeirão Preto, Brazil
- Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte
Aos que me visitam
Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.
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3 comentários:
Nem fui à festa....sniffffffffff.
E nem participei do amigo oculto...
Poxa....fiquei triste! Bjs ana maria
Ruth,de algum modo,pelas maltraçadas linhas,rsrsrsrsr,a vida nos reserva encontros,eu aqui te acompanhando fico vibrando pela oportunidade verdadeira e intensa de novas sensações,vejo sim uma Ruth ainda mais sensivel,mais a Ruth que eu gosto,admiro,ouço.Engraçado como amo minha cunhada Cineide,e amo minha cunhada RUTH de uma forma muito,muito diferente mais tão intensa quanto...independente do momento,incondicionalme.Saude,felicidade e paz...
Pooouxa Ruth fiquei triste de ter perdido nossos babadinhos de Natal, eu tava com tudo pra ir, mas acabou que sexta à noite ficou difícil pra mim.
A gente com certeza se esbarra ainda pela ulama e pela vida.
Qualquer coisa, é só chamar pelo elida.elida@gmail.com
Vocês são top of the tops.
Meus beijos e abraços,
Élida.
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