Quem sou eu

Belém/Ribeirão Preto, Brazil
Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte

Aos que me visitam

Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.

Arquivo do blog

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Um dia agitado demais

Hoje nem tive tempo de lembrar que tenho um câncer, que preciso iniciar o tratamento, que meu fígado tem que estar potente para não sucumbir diante das drogas poderosas. Desde ontem entrei numa roda-vida.
Cheguei tarde da Unama (Universiade da Amazônia), onde ministrei uma palestra sobre a relação joprnalistas / cientístas para os estudantes de Comunicação, a convite das professorad Ivana e Cenira. Adoro aquele cenário de curiosidade, de dúvida, de tantas indagações. Sinto-me velha, quase idosa ao falar que sou do tempo de A Província do Pará, da máquina datilográfica, do telex... Mas me delicio com a constatação de que já vivi muito e intensamente, aproveitando tudo o que me foi colocado no banquete da vida.
Dormi cansada e acordei cedo. O dia começou com os preparativos para a homenagem que faremos à noite ao Manoel (meu marido) que amanhã chega aos 5.0, mas que será antecipado para que as pessoas que viajarão possam vir. Arroz paraense (jumbu, tucupi e camarões salgados graúdos), pizza de jambu, pastéis da Cairu e uma suculenta salada compõem o cardápio. Cervejas e refrigerantes à vontade e muita música (antigas como ele gosta) e papo, muito papo sabe Deus até que horas.
À tarde ainda fui à FAZ dar prosseguimento ao projeto de reestruturação da Assessoria de Comunicação da Faculdade. Um desafio que tem me preenchido o tempo e que me dá prazer. Escrevi, popus, conversei, reuni e de repente o tempo passara.
A roda-vida nem permitiu que eu percebesse que quase não tomo café, que o leite foi abolido, que vou ao shopping e já não como pão de queijo nem tomo chope.
Começo a achar que já estou me acostumando.
Oxála que sim !!

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito precioso saber o paralelo traçado por voce entre, o cotidiano comum, e o cotidiano especial, esse totalmente novo , mas tenho certeza que está se saindo muito bem, e que não vai conviver com ele por tanto tempo assim, apenas enquanto durar o tratamento, continuamos torcendo.
Toni