Quem sou eu

Belém/Ribeirão Preto, Brazil
Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte

Aos que me visitam

Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Buscando explicações

O hepatologista que procurei não me convenceu. Meu marido diz que não faça consulta. Que entrevisto o médico. Pode ser ! Quero entender, quero saber os porquês, sair convencida e se isso não acontece me decepciono e automaticamente fico descrente ou no mínimo desconfiada. Assim como estou entrevistando para produzir uma matéria. Como ser convincente com o leitor se eu própria não acredito ?
E neste cenário entram os amigos de plantão. Como a Ieda Jucá. Velha (não de idade!) colega de faculdade que o tempo transformou em uma grande amiga. Dessas que não falta um aniversário, que acompanha tudo de perto e está sempre por perto. Depois de ler o blog ontem me telefonou e deu O CONSELHO : procure um clínico geral do bom, aquele que te vê inteira, respeitado, antenado, com relacionamentos em Belém e fora. Sabemos quem...
Tudo o que precisava fazer. Deu um novo gás. Na terça-feira irei ouvir a opinião de um dos maiores clínicos de Belém. Entulhada de exames recentes e uma longa história a contar, sei que ele me dará um rumo, mostrará as opções, me convencerá de como tenho que agir. Hepatite crônica, cirrose ? Seja o for, tratarei. Aqui, em SP, nos EUA, mas vou à luta. Preciso apenas estar consciente das prioridades, dos tratamentos (primeiro a mama e depois o fígado ou vice-versa ?, quais as implicações de transferir a reconstrução mamária ? Que tipo de anestesia é menos agressiva ao fígado? Quanto tempo eu posso esperar ? Dúvidas que espero logo logo dirimir.
Por enquanto fico como o Pedro Pedreito do Chico Buarque: "esperando... esperando... esperando ..."
Ainda bem que com muitos amigos de plantão. Bem juntinhos a mim.

Um comentário:

webeatriz disse...

Isso mesmo Ruth , um clínico geral, que te veja por inteiro, não essa coisa compartimentada que a ciência criou .
Há dois anos, quando tive um problema de saúde, eu passei por 17 médicos ( de dermatologista à geriatra), cada um dizia que era uma coisa diferente e me mandava pra outro.
No final acho que me curei por conta da fé na Divina Misericórdia e das sessões de acupuntura, e não sei dizer o que tive, só sei que me doiam todos os ossos, que achei que nunca mais jogaria volei.
E aqui estou eu, já arrumando a mala , pra ir jogar volei no III Embrapa Norte , em RR.
Beijos, força e Fé , sempre!