Quem sou eu

Belém/Ribeirão Preto, Brazil
Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte

Aos que me visitam

Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

As manifestações dos amigos da Embrapa

Tenho recebido, desde ontem, muitas manifestações dos amigos que marcaram a minha passagem pela Embrapa.
Selecionei alguns deles.

Ruth,
São benditas as rotinas, porque elas nos fazem valorizar o trabalho, nos deixam do tamanho exato dos nossos esforços. Mas, como tudo, elas também nos fazem algum mal, quando perdemos a força de mudar o rumo, não nos deixando pensar como seria navegar em outros mares. Mudar implica risco e isso sempre acende medos internos, assombra os dias e tira o sono das noites. Por isso, a maioria de nós tende a se acomodar. Você me fez lembrar que homens e mulhere livres são presos > aos seus ideais e por isso lutam e enfrentam, corajosos, os desafios de viver plenamente, quebram os paradigmas e se lançam aos desafios do imprevisível, assim como você Ruth. Por isso, segue o rumo do teu coração e com certeza vais realizar os teus sonhos, porque é essa a boa intuição e, querida amiga, nada neste mundo pode te impedir de SER FELIZ.
Heberlê

Ruth,
Ainda emocionado com a sua mensagem e com as belas palavras do Heberlê, faço aqui também um registro pessoal.Conheci Ruth Rendeiro pessoalmente em 2000. Eu era moleque na Embrapa, mal tinha um mês de casa, e me espantei com aquela mulher exuberante, festiva, que exalava patchouli amazônico e roubava atenção por onde passava, pelos corredores do II Ciência para a Vida. Foi paixão à primeira vista.Aos poucos o que tinha tudo para ser mais uma boa relação entre dois colegas de trabalho, separados por milhares de quilômetros, acabou se tornando uma amizade firme e muito intensa. Foi ela quem me apresentou o por-do-Sol de Belém, as belezas escondidas nas ruelas daquela cidade, o amor pela cultura paraense. Hoje tenho jambu plantado no quintal de minha casa por causa dela. Quando mastigo aquelas folhas tento trazer de volta sensações que me fazem sentir mais vivo e o quanto vale a pena curtir um grande amigo. Sentir a boca dormente é trazer de volta, mesmo que por apenas alguns segundos, a presença de você, Ruth...Por isso é que ler e reler a sua despedida será sempre doloroso. Ruth foi uma das pessoas que me ensinaram a amar muito a Embrapa, a Amazônia e tantas outras coisas fundamentais. E presenciar essa despedida, da forma como está sendo feita, depois de tantos anos dedicados a essa Empresa, é muito triste.O que nos conforta é saber que essa mulher é tão grande e intensa que fatalmente vamos nos esbarrar nela muitas vezes pelo mundo afora e que ela jamais ficará distante das nossas vidas.Que Deus lamparine sempre os seus passos e que você continue a colecionar amigos na sua longa jornada.Conte sempre comigo.
Robinson


Olá, Ruth,
Seu texto é verdadeiro como você. Sem delongas. Há três ditados antigos, da época dos alquimistas, que me lembram você e sua vida recente. O primeiro está relacionado à superação de suas recentes provações pessoais: "para que os ramos de uma árvore atinja o céu, suas raízes precisam chegar ao inferno". O segundo diz respeito à sua transição a uma nova etapa de vida: "para alguma coisa nova nascer, algo velho tem que morrer". O terceiro ditado foi selecionado pensando em você daqui pra frente: "as coisas terrenas, para serem amadas, precisam ser conhecidas; as coisas divinas, para serem conhecidas, precisam ser amadas". Um abraço apertado e boa sorte pra você. mande notícias.
Wilson

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