Quem sou eu

Belém/Ribeirão Preto, Brazil
Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte

Aos que me visitam

Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.

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sábado, 1 de dezembro de 2007

A Pós quase pós

Ontem um ciclo se fechou. Depois de um ano e alguns meses chegou ao final a etapa de cumprimento de créditos da pós em Comunicação Institucional na Amazônia que me levou de volta aos bancos escolares como aluna.
Já bateu saudade.
Um grupo inicialmente heterogêneo e que ao final estava homogêneo demais, unido demais marcará sua passagem em minha história. Acompanharam pari passu minha saga recente: cada ida e vinda aos médicos, exames. Dividi aflições e alegrias com eles e sobretudo aprendi muito. Uma oportunidade rara de me avaliar profissionalmente, de ter uma noção mais exata do nível em que me encontro neste concorrido mercado.
O curso, o primeiro oferecido pela Unama, como todos os pioneiros, padeceu das típicas mazelas que os desbravadores enfrentam. Seremos os que abrirão oficialmente essa formação, que terão o primeiro certificado comprovando que durante meses nos detivemos a tentar entender os complexos processos que fazem a comunicação acontecer (ou não!) em uma organização. Falhas tiraram o brilho do pioneirismo. Poderia ter sido melhor, sobretudo se houvesse a percepção de que naquela sala estava um núcleo crítico e respaldado para opinar, sugerir, contribuir. Infelizmente não permitiram essa interferência, a troca não vingou e o curso não cresceu ao seu longo como poderia.
Que pena ...
Independente das limitações houve, contudo, momentos ímpares, oportunidades únicas para questionarmos, entendermos, aumentarmos nossas angústias e dissipar algumas com a ajuda de professores que vieram de fato somar.
A experiência de revivenciar a ansiedade das notas, a correria dos trabalhos, o reencontro com os colegas a cada ausência mais demorada, o nervosismo nas apresentações ou os aplausos após uma boa performance, trouxeram de volta a juventude perdida nos pavilhões ou na beira do rio Guamá na Universidade Federal do Pará.
Brincamos, rimos, nos divertimos e até aprendemos.
Esqueci, por vários dias, que já sou adulta demais, tenho anos demais, estou descrente demais para reestruturar conceitos, mudar radicalmente valores.
E no final de tudo, junto com o título que em breve receberemos, fica só essa enorme saudade. O vazio das noites que já se esgotaram no calendário. Não mais nos reencontraremos no início da noite, não dividiremos as guloseimas nos intervalos, não mais reclamaremos do café ou da sala com cheiro do mofo ou apenas nos abraçaremos, em silêncio, bem apertado no reencontro.
Saudade misturada com o gosto do dever cumprido.
Chegamos ao final de mais uma etapa !!
Vencemos !!
Tim- tim !!

6 comentários:

Anônimo disse...

Sem comentários, nao sei mesmo o que dizer...sinceramente, só aprendi e muito com vc, viu!!!

Sucesso sempre....saúde tb.....e continues com a magia que te cerca.

Bem - aventurada....só isto ta. bjs anamaria

Unknown disse...

Oi Ruthinha, é verdade estamos todos com saudades mas tb com a certeza do dever cumprido. Em algumas falhas que o curso apresentou as suas colocações durante as aulas eram essenciais pois vc traduzia situações para o nosso dia a dia e que me fizeram aprender bastante
bjinhos. samira

webeatriz disse...

Ah Ruth , esse texto parece que foi escrito por mim , que tenho revivido as mesmas emoções com a minha turma do "4o. periodo de Jornalismo" na UNIRON , eu sei que as vezes os meus "anos de estrada à frente" de alguns deles, o mestrado, a experiência... faz diferença; mas no geral, eu me sinto apenas mais uma aprendiz de jornalismo, criticando, duvidando, estudando pra prova, me divertindo muito, fazendo rir , com o meu jeito gaiata de ser e ...como vc. disse até aprendendo.
Bjs

Unknown disse...

Disse tudo, Ruth. Já estou morrendo de saudades de tds vcs

Anônimo disse...

Ruth, vc tem o dom de relatar tudo com muita emoção. O fim do curso chagou e talvez não tenha sido o que esperávamos, mas valeu pelas pessoas que conhecemos, pelas emoções vividas, pelos risos disparados e principalmente, pelos novos amigos formados.
Tudo de bom para vc !

Anônimo disse...

Faço minha a mensagem do Alessandro;vc tem o dom de emocionar através das palavras.
O curso chegou ao fim, mas a alegria de ter convivido com pessoas como vc, fica na lembrança.
Parabéns, pela força e pela coragem que só os iluminados possuem.

Bjos.