Quem sou eu
- Ruth Rendeiro
- Belém/Ribeirão Preto, Brazil
- Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte
Aos que me visitam
Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.
Arquivo do blog
- janeiro (7)
- outubro (1)
- julho (2)
- maio (1)
- abril (1)
- fevereiro (5)
- dezembro (1)
- outubro (2)
- setembro (1)
- maio (1)
- abril (1)
- março (3)
- fevereiro (1)
- janeiro (1)
- novembro (8)
- setembro (2)
- julho (1)
- junho (2)
- maio (2)
- abril (1)
- março (2)
- fevereiro (1)
- janeiro (3)
- dezembro (4)
- novembro (2)
- outubro (4)
- setembro (6)
- agosto (5)
- julho (6)
- junho (11)
- maio (10)
- abril (13)
- março (6)
- fevereiro (9)
- janeiro (14)
- dezembro (22)
- novembro (26)
- outubro (32)
- setembro (4)
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Os filhos
Demorei para escrever sobre eles. Nada me preocupa mais do que o Raul e a Anaterra. São jovens demais pra viver com uma situação dessas. Para enfrentar o choro sem hora da mãe, pra pensarem que poderão perdê-la em breve ou presenciar o sofrimento que está por vir. Ele com 16 anos, um belo homem, vaidoso, cheio de músculos adquirido na academia com muita disciplina e nas lutas de karatê. Mas um quase homem também inteligente, sensível. Que escreve bem, é antenado com o mundo, bom aluno. Calmo como o Manoel.De poucas palavras. Diz que a ficha ainda não caiu. Eu ainda estou bem. Vou ao shopping, ao supermercado, às aulas. Nennhum sinal que a doença me corrói por dentro. Mas a Anaterra, ainda com 11 anos (fará 12 em dezembro), talvez por ser mulher, tem uma percepção maior. Já sofre com as minhas lágrimas, mas amadurecida diz: - chora mãe, alivia. Quer cuidar de mim. Me proteger. É falante e extrovertida como eu. Metida a sabe-tudo, mas carinhosa ao extremo. É a minha bailarina. A gordinha mais flexível que existe no grupo de balé do Colégio Gentil. Se pudesse dormiria todas as noites ao meu lado, como se sua presença pudesse evitar algo mais grave. Tenho medo por mim. Mas tenho mais medo por eles. Sei que a possibilidade da morte existe e acho tão cedo deixá-los sem mãe... Mas eu não tenho esse poder. Quero apenas que não sofram demais. O meu sofrimento certamente saberei aceitar, mas o deles será mais doloroso. Por eles e para eles queria viver mais um pouco ...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Vais viver muuuuuuuuuuuuito sim!!!!!!!
Até mesmo porque ainda não cumprimos todos os módulos do "Treinamento para Filhas". Estamos no segundo módulo "Fase 30 com terapia" (o primeiro SEM terapia, foi barra, né?). Depois tem o "Fase 40", "Fase Meia Idade" e "Fase Terceira Idade"... Tens que, no mínimo, chegar aos 90 anos. Tenho certeza que a Anaterra agradece!
Beijo enorme e saudades...
(ahahahaha ... sou Eu Rutinha. Sua velha amiga de faculdade: Adelaide. Esse comentários está enviado por MINHAS RECEITAS, pois este é um dos meus BLOG"s, e já foi assim automaticamente colocado ... hehehehehehe)
Querida Ruth ... Cheguei ao seu BLOG através dos scrap's enviado por vc p/ amigas em comum. Vc é sempre linda! Até em uma situação como essa. Um choque. Um susto. Uma nova forma de administrar o tempo.
Escuta ... vc tem percebido como "Hoje" eu sou uma pessoa totalmente dependente e rendida a Jesus Cristo. Não te falo para emoção, mas para entendimento, percepção e intimidade com Aquele que nos formou no ventre de nossas mães (Deus).
Meu pai há quase três anos também foi surpreendido com um diagnóstico deste,câncer na bexiga, após uma cirurgia para correção da mesma. Ainda no hospital eu falei com Deus e cheguei a conclusão de que não poderíamos nos render a enfermidade (chamada câncer) que tentava corroer a vida de meu pai.
Me levantei, lancei mão da Palavra de Deus (Bíblia) e procurei os textos que me levarião a "confrontar" tudo aquilo. Comecei a orar. A não aceitar aquela doença. A declarar expulso da vida de meu pai tudo aquilo. Eu colocava as minhas mãos encima do local e "dava ordem" para ela sair da vida do meu pai (detalhe: sem metastase) declarando Deus o úncico capaz de curar e libertar. Conclusão ... vários exames, muitos e muitos, foram feito, pois a raiz do câncer não pode ter sido tirada no momento. Para surpresa dos oncologistas ... que pasmaram ... MEU PAI NÃO TINHA MAIS CÂNCER, E NEM METASTASE. Aleluia!
Ruth ... Jesus Cristo que curou no passado, ainda cura MUITO nos dias de hoje. Creia nisso. Faça planos sim, mas Grandes Planos de você testemunhar para muitos o Grande Milagre de Deus na sua vida.
ENTREGA O TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE TUDO FARÁ! (assim diz a Bíblia).
Grd bj. Conte com minhas orações.
Sua amiga, de "velhos tempos" .... Adelaide
Tenho até vergonha de escrever pra uma jornalista conceituada como vc, mas queria que vc soubesse q td mundo aki torce muito por vc. Tenho certeza de que vc sairá bem dessa. Tô com saudades, foi muito divertido o período que vc passou aki conosco, qq dia iremos aí para que nos mostre Bélém. Beijão.
Postar um comentário