Quem sou eu

Belém/Ribeirão Preto, Brazil
Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte

Aos que me visitam

Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Hora de voltar ....

Amanhã deixo Cuiabá. Hora de voltar pra casa, matar a saudade dos filhos, embora sinta, aqui de longe, que no fundo eles gostam dessas “férias da mãe. Reconheço e assumo que sou controladora, que pego muito no pé e em diversos sentidos - Onde vão ? Que horas voltam ? Jáá almoçaram ? Doce de novo !!! Precisam ler mais ! E essa ausência acaba sendo um período de anti-estresse pra todos.
Aqui o trabalho se mistura com lazer, com o prazer. Tenho aproveitado para saborear os peixes do Pantanal, conhecer lugares interessantes e aprender um pouco mais sobre o Brasil. Conviver com pessoas especiais e me conhecer mais. Outro enorme prazer !
Cada lugar que conheço, reconheço que conheço tão pouco do meu País.
São tantos Brasis que, mesmo aos 50 anos e mais de 30 viajando sempre que possível, me surpreendo a cada novo lugar.
Agora é a hora de Cuiabá me encher os olhos.
Ontem estivemos no povoado de São Gonçalo. Dia de festa na pequeníssima cidade. Dia de homenagear o padroeiro. Jogos de futebol, música e o que mais me impressionou: dois bois quase inteiros sendo assados há mais de doze horas. Fomos convidados pelos organizadores, mas não tive coragem de comer. Uma sensação ruim... Preferi a ventrecha de pacu com farofa de banana (não se serve outra farofa aqui).
Um rio ainda pouco poluído à frente da cidade. Já exibindo, contudo, as garrafas pets e sacos plásticos nas margens.
Porém, o que achei que deveria ser aplicado também em outras localidades: a evidente e bem sucedida preocupação com as matas ciliares preservadas ou graças a interferência do homem, outras plantas foram incorporadas e uma vegetação homogênea protege as margens, chegando, em alguns trechos a impedir, inclusive a visão da água.
Amanhã aeroportos, amanhã abraço aos filhos, amanhã volta ao lar.
Saudades ? muitas.... Mas o melhor é a certeza do dever cumprido. De ter feito o que era para ser feito, de ter apostado, acreditado, ousado e ter dado certo!
Os médicos me aguardame oxalá a esperada cirurgia também !

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