Amanhã deixo Cuiabá. Hora de voltar pra casa, matar a saudade dos filhos, embora sinta, aqui de longe, que no fundo eles gostam dessas “férias da mãe. Reconheço e assumo que sou controladora, que pego muito no pé e em diversos sentidos - Onde vão ? Que horas voltam ? Jáá almoçaram ? Doce de novo !!! Precisam ler mais ! E essa ausência acaba sendo um período de anti-estresse pra todos.
Aqui o trabalho se mistura com lazer, com o prazer. Tenho aproveitado para saborear os peixes do Pantanal, conhecer lugares interessantes e aprender um pouco mais sobre o Brasil. Conviver com pessoas especiais e me conhecer mais. Outro enorme prazer !
Cada lugar que conheço, reconheço que conheço tão pouco do meu País.
São tantos Brasis que, mesmo aos 50 anos e mais de 30 viajando sempre que possível, me surpreendo a cada novo lugar.
Agora é a hora de Cuiabá me encher os olhos.
Ontem estivemos no povoado de São Gonçalo. Dia de festa na pequeníssima cidade. Dia de homenagear o padroeiro. Jogos de futebol, música e o que mais me impressionou: dois bois quase inteiros sendo assados há mais de doze horas. Fomos convidados pelos organizadores, mas não tive coragem de comer. Uma sensação ruim... Preferi a ventrecha de pacu com farofa de banana (não se serve outra farofa aqui).
Um rio ainda pouco poluído à frente da cidade. Já exibindo, contudo, as garrafas pets e sacos plásticos nas margens.
Porém, o que achei que deveria ser aplicado também em outras localidades: a evidente e bem sucedida preocupação com as matas ciliares preservadas ou graças a interferência do homem, outras plantas foram incorporadas e uma vegetação homogênea protege as margens, chegando, em alguns trechos a impedir, inclusive a visão da água.
Amanhã aeroportos, amanhã abraço aos filhos, amanhã volta ao lar.
Saudades ? muitas.... Mas o melhor é a certeza do dever cumprido. De ter feito o que era para ser feito, de ter apostado, acreditado, ousado e ter dado certo!
Os médicos me aguardame oxalá a esperada cirurgia também !
Quem sou eu
- Ruth Rendeiro
- Belém/Ribeirão Preto, Brazil
- Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte
Aos que me visitam
Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.
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