Quem sou eu

Belém/Ribeirão Preto, Brazil
Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte

Aos que me visitam

Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.

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domingo, 18 de novembro de 2007

Turista em minha própria terra

Já disse que tenho mudado hábitos, procurado outros prazeres, (re)descoberto lugares e me permitido ser uma outra Ruth. Limitações à parte, alegria sempre !
Hoje fui a lugares turísticos de Belém. Ser uma turista em minha própria terra. Olhar os lugares que conheço desde que nasci com olhares de quem os vê pela primeira vez.
Primeiro a praça da República (lá vou sempre !. Comprar artesanato, bijus, camisetas, tomar água de coco (até recentemente eram latinhas de cerveja estupidamente geladas para amenizar o calorzão). Depois uma passada na casa da irmã no caminho para Icoaraci. Na Vila Sorriso outro coco e um peixe (filhote) maravilhoso na chapa. Vento, água escura em abundância e um rio que de tão grande, tão largo parece o mar.
Uma parada rápida na feira para comprar jaca. É fruta ! Posso comer !
Uma passada na feira de artesanato do Paracuri e já à tarde o Pólo Joalheiro São José Liberto com direito a tapioquinha de manteiga e café fresquinho.
O lugar é lindo, mesmo que tenha uma energia pesada. Explicável por ter sido, durante décadas, o Presído de Belém. Muitos morreram naquele pátio agora repleto de pedras que reluzem no sol ou encantam à noite.
As peças dos artesãos paraenses são verdadeiras obras de arte. Muiraquitãs (já tenho dois), imagens estilizadas de Nossa Senhora de Nazaré (já tenho duas), peixe-boi (comprei uma hoje), araras, tucanos, imagens rupestres, tudo com muito originalidade, criatividade e beleza.
Eu, Manoel e Anaterra estamos cansados.(O Raul não quis ir. Está na fase de trocar esse tipo de passeio pelas conversar na Net. Compreensível...). O dia foi intenso, mas delicioso.
Uma velha turista em Belém que passou a amar mais ainda a sua cidade.

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