Quem sou eu

Belém/Ribeirão Preto, Brazil
Amazônida jornalista, belemense papa-xibé. Mãe, filha, amiga... Que escreve sobre tudo e todos há décadas. Com lid ou sem lid e que insiste em aprender mais e mais... infinitamente... Até a morte

Aos que me visitam

Sintam-se em casa. Sentem no sofá, no chão ou nessa cadeira aí. Ouçam a música que quiser, comam o que tiver e bebam o que puderem.
Entrem...
Isso aqui está se transformando em um pedaço de mim que divido com cada um de vocês.
Antes de sair me dê um abraço, um afago e me permita um beijo.

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Buscando prazeres adormecidos

Enquanto espero, resgato prazeres antes adormecidos. A vida corrida me afastou dos livros mais prazerosos, dos papos informais com os amigos (mesmo pela Net), passeios mais demorados e do convívio mais próximo com a família. A minha rotina até 24 de dezembro era intensa demais : assessoria de comunicação na Embrapa, aulas (como professora) na FAZ, aulas na Unama (como aluna de pós) e ainda um monte de outras atribuições ligadas à profissão em associações, grupos de estudo etc.. Às vezes um dia de mais de 14 horas de atividade intensa.
Como nunca gostei de exercícios físicos - mas durante um bom tempo me dediquei entusiasticamente a eles - tinha uma boa desculpa para fugir deles : a falta de tempo.
Além do trabalho outros prazeres no final de semana: a cozinha (fazendo e comendo) e as cervejas (servindo e bebendo).
Agora, como diz novamente o Elias Pinto Júnior (ou pra os mais íntimos Eliaszinho), está na hora de prestar contas com os nossos órgãos. Um tema para outro texto mais adiante ...
Redescubro que posso substituir a corrida diária pela leitura, pela administração da casa ou pela melhor elaboração das aulas (isso não deixei de fazer. Continuo firme como professora !).
Sair com os filhos já não tem inserido no programa um bom bar ou restaurante. Podemos ir apenas passear, tomar um sorvete, ver o pôr-do-sol na Estação.
Amanhã será assim. À noite vamos todos assistir a Anaterra dançar em Castanhal. Um programa que talvez não tivesse tempo antes. Neste momento tenho esse tempo. Estou me dando de presente esses prazeres adormecidos.
Reencontrei o meu tempo.

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